Reunião marca acerto para construção de casas às famílias desabrigadas devido ao deslizamento de terras em BN
Não deve demorar mais de 45 dias a construção das casas para as famílias desabrigadas devido aos deslizamentos de terra ocorridos em março, em Braço do Norte. Esta é a previsão do proprietário da empresa que fará a construção, Celso De Bona da Silva. A garantia foi dada por ele às famílias e aos integrantes da equipe da Prefeitura de Braço do Norte, ontem à noite, durante reunião realizada na Secretaria de Assistência Social para tratar do assunto. O prazo vale somente caso não haja nada que impeça o início das obras na próxima semana e também desde que o tempo colabore.
A reunião serviu para tratar com os moradores a forma como cada família deverá colaborar na construção de sua casa, já que ela é feita em regime de mutirão. Celso frizou aos moradores que manterá uma equipe grande de pedreiros e engenheiros para que a construção aconteça o mais rápido possível, mas conta com ajuda efetiva de cada família. “Não quero pessoas pra fazer de conta que estão trabalhando. Preciso de pessoas que ajudem”, alertou. A construção das dez casas acontece graças a uma parceria entre a Cresol (entidade financiadora), governo federal, construtora e Prefeitura, que dará uma contra partida.
A Cresol comunicou à secretária de Assistência Social, Francisca Leonel da Silva, a Quinha, somente na última quarta-feira, que as famílias beneficiadas devem repassar a quantia de R$ 500 à cooperativa a título de taxa de administração. O valor também ajudará a custear o trabalho de um engenheiro, que acompanhará a obra no local. Em função deste contratempo, a construção das casas pode atrasar alguns dias, mas as famílias beneficiadas entenderam a situação e estão dispostas a buscar os recursos solicitados.