Braço do Norte é contemplado com o projeto pioneiro no Brasil
Braço do Norte é contemplado com o projeto pioneiro no Brasil
O município de Braço do Norte foi contemplado com o Projeto Gides – Jica: Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos em Desastres Naturais. O Plano tem por objetivo reduzir os riscos de desastres geológicos através de medidas preventivas não estruturais.
O prefeito, Beto Kuerten Marcelino, o presidente da Funbama, Raul Coan, o secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico, Vânio Oliveira, e o responsável pela Defesa Civil de Braço do Norte, Vítor Mazur, estiveram na sede da Defesa Civil do Estado, em Florianópolis, nesta segunda-feira, 15, para conhecer a aplicação do projeto.
Beto comemorou o fato de Braço do Norte ter sido contemplada juntamente com o município de Santo Amaro da Imperatriz. “Este projeto é um acordo de Cooperação Técnica Internacional (CTI) entre os governos do Brasil e do Japão, e já foi realizado nas cidades de Blumenau, aqui em Santa Catarina, e Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Fomos contemplados para que seja feita a gestão integrada de riscos de desastres, o que nos trará uma maior segurança, pois com os estudos realizados poderemos prevenir que desastres naturais assolem nosso município”, comentou.
Como funciona o projeto Gides
Iniciado em julho de 2013, o Projeto Gides é executado pelo Ministério das Cidades, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Cemaden, pelo Ministério da Integração – Cenad e pelo Serviço Geológico Brasileiro – CPRM, contando com a cooperação de especialistas japoneses do Ministério da Terra, Transporte, Infraestrutura e Turismo – MLIT, da Agência de Meteorologia do Japão e de outros órgãos de expertise na área, através da Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA. A cooperação estrutura-se em ações técnicas periódicas (reuniões, workshops, treinamentos internacionais etc.) para aprofundar o entendimento sobre gestão integrada de risco.
Destacam-se como importante avanço o fortalecimento da coordenação horizontal entre os órgãos federais executores da cooperação e a articulação vertical com os governos municipais e estaduais no desenvolvimento de abordagens integradas de políticas de gestão de riscos.