Secretário Charles Bianchini participa de reunião do Conseg

Secretário Charles Bianchini participa de reunião do Conseg

Em reunião realizada na noite de ontem, nas dependências da Câmara Municipal, representantes do poder judiciário, vereadores, prefeitura, entidades e comunidade, debateram junto a Polícia Militar e Conseg (Conselho Municipal de segurança), a implantação de lei que proíbe a comercialização e consumo de bebidas alcóolicas em logradouros públicos de Braço do Norte. 
Na oportunidade, os presentes puderam ouvir a palestra do subcomandante da Polícia Militar de Jaraguá do Sul, Major Rogério Vonk, que apresentou a Lei já aprovada em outros municípios de Santa Catarina e Paraná, e que já foi implantada no município de Jaraguá do Sul.
De acordo com o palestrante, a redução dos problemas causados pelo consumo de bebida alcoólica nesses locais é drástica. Crimes como contravenção como vias de fato, perturbação, lesão corporal, desacato, dano, embriaguez, ameaça, rixa e outros crimes como poluição sonora, sujeira nos logradouros públicos, atentado a proteção da criança e adolescente e direito de ir e vir. 
A lei não torna o ato crime, mas sim uma regra de conduta. Ao ser aprovada, aqueles que forem pegos bebendo ou vendendo bebida em vias públicas, com ressalva para estabelecimentos e outros situações, assinarão um termo de reponsabilidade cessando o ato. Caso não respeite, ai sim o responsável será autuado. 
Entre os locais que serão áreas proibidas estão, avenidas, rodovias, ruas, alamedas, servidões, caminhos, passagens, calçadas, praças, ciclovias, hall edificáveis ligados às vias publicas, frente de estabelecimentos comerciais, terrenos baldios sem muros, entre outros. 
A Acivale e CDL manifestaram apoio a iniciativa. Os comerciantes do centro de Braço do Norte reclamam do forte cheiro de urina e da sujeita deixada em frente aos seus estabelecimentos comerciais. 
O secretário Charles Bianchini, que representou o prefeito Ademir Matos, destacou a importância do debate. “A discussão é válida, mas temos que ouvir todos os pontos de vista. Cabe agora ao poder legislativo tomar uma posição”, destacou.